Chegou à hora (e já passou da hora!) em que irão/iremos adorar o Pai em Espírito e em Verdade, não é mais Samária ou em Jerusalém, não existe mais um local pré-determinado.
Chegou à hora do exercício da verdade, do exercício do ser.
Como adorar a Deus e ser o seu templo no tempo de Narciso? “É que Narciso acha feio o que não é espelho...” (Caetano Veloso).
Como adorar a Deus num tempo sem Deus?
Como sacrificar tempo sem tempo para ser sacrifício vivo e diário para o Senhor?
Como ser adorador se o ser de hoje é possuidor, consumista? Como ser adorador no trabalho se estamos cheios de inveja, egoísmo, tentando levar vantagem, aproveitar da boa vontade do próximo?
Como ser adorador na segunda-feira e esquecer que domingo é religioso?
Como ser adorador e preocupar com a essência deixando que a forma se molde a fome de justiça?
Como ser adorador em um mundo contemporâneo cheio de templos e com tanta falta de templos vivos onde o Espírito Santo habita nos convencendo a cada dia quem somos e por que devemos mudar.
O fato é que construímos outros templos em tempos hiper-modernos!
O sacrifício do novo templo e da nova aliança é sua (minha) vida. Sem renovação/mudança de atitude não veremos a Deus (Rm 12:1,2).